quinta-feira, 27 de março de 2014

Pelo reconhecimento dos novos sujeitos da escola

Por - Alessandra Moura Bizoni - alessandra.bizoni@folhadirigida.com.br



Diretora de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC), Clélia Brandão Alvarenga Craveiro defende, junto a educadores e gestores públicos, o reconhecimento dos 52 milhões dos sujeitos que ocupam os bancos das salas de aula da educação básica no país.

Ex-presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), a educadora afirma que a escola precisa lançar um novo olhar sobre os alunos que recebe atualmente, encarando sua diversidade como um trunfo e não mais como um obstáculo. E, nesse contexto, o tópico Educação em Direitos Humanos ganha relevância especial.

Professora titular e ex-reitora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), Clélia Brandão participou da elaboração de várias diretrizes curriculares que pretendem dar conta das atuais demandas da escola pública brasileira. Assim, a ex-presidente do CNE cita as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo.

Há também, segundo a educadora, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, Diretrizes para o atendimento de Educação Escolar para populações em situação de itinerância, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Indígena e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola.

Ao analisar as diversas matizes que devem compor os currículos das escolas brasileiras, a diretora de Políticas de Educação em Direitos Humanos e Cidadania informou que já foram elaboradas Diretrizes Nacionais para a oferta de educação para jovens e adultos em situação de privação de liberdade nos estabelecimentos penais e está em fase de estudos a criação de diretrizes para as escolas do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).

Formada em Pedagogia, Clélia Brandão assinala, ainda, a pertinência das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, que abrangem também o ensino superior.

E nesse contexto multifacetado, analisa a professora titular da PUC Goiás, é preciso buscar a valorização da educação, que vai além do cumprimento da lei do piso nacional do magistério.

“Precisamos pensar que a valorização passa pelo piso, pela melhoria das condições operacionais de trabalho na escola, que precisa se qualificar do ponto de vista material e de infraestrutura. E isso tem uma relação com a disposição dos profissionais, com a capacidade de atendimento. Não devemos pensar apenas que a melhoria do piso vai resolver todos os problemas da educação”, completou a ex-presidente do CNE.

Veja a entrevista completa em:

http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/educacao/entrevistas/Pelo-reconhecimento-dos-novos-sujeitos-da-escola-2000070310585-1400002102372#


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Prece de um professor:


Jesus,Mestre Amado,permite que eu, Mestre na terra.

Honre a verdade caridosa do Teu exemplo.

Ensina-me o caminho do conhecimento,

mas, sobretudo, a simplicidade generosa do sábio.

Mostra-me Senhor o equilíbrio que deve existir

entre a bondade que afaga e energia que corrige.

Ampara-me, fortifica minha vontade,

socorra-me na vacilação da minha inteligência.

Faze-me escravo mesmo de Tua Perfeição

para que meus discípulos sejam maiores do eu sou.

Abre meu coração, Mestre, lá dentro guarda a esperança

e meu trabalho,todos os dias, será uma vitória,

apesar da incompreensão de alguns ou da indiferença de todos.

Abranda minha ânsia em querer tudo onde pouco existe,

já que a constância do Bem faz sua própria colheita.

Concede-me a modéstia para saber que não tenho riquezas para dar,

mas que poderei ensinar a cada um descobrir seus próprios tesouros.

Dá-me um gesto amigo para fazer de meu discípulo um amigo,

mas arranca de mim, eu te suplico, a injustiça que mata,

a prepotência, o orgulho vão, a mentira que, já no principio,

apunhala uma vida que será, também, um pouco da minha vida.

Mestre Jesus, que eu possa, afinal, bem cumprir a tarefa

e que meus discípulos recebam, pela minha palavra,

a Benção da Tua Verdade, Sabedoria e Amor.

Autor: Wandelli Peçanha