terça-feira, 15 de maio de 2012

Quando Deus criou as mães

Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.

Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?

O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.

Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.

Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.

Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.

Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.

Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.

Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.

O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.

Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.

De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.

Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.

Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.

Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.

Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.

Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.

Uma mulher. Uma mãe.

* * *

Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.

Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança.

Autor desconhecido 

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Prece de um professor:


Jesus,Mestre Amado,permite que eu, Mestre na terra.

Honre a verdade caridosa do Teu exemplo.

Ensina-me o caminho do conhecimento,

mas, sobretudo, a simplicidade generosa do sábio.

Mostra-me Senhor o equilíbrio que deve existir

entre a bondade que afaga e energia que corrige.

Ampara-me, fortifica minha vontade,

socorra-me na vacilação da minha inteligência.

Faze-me escravo mesmo de Tua Perfeição

para que meus discípulos sejam maiores do eu sou.

Abre meu coração, Mestre, lá dentro guarda a esperança

e meu trabalho,todos os dias, será uma vitória,

apesar da incompreensão de alguns ou da indiferença de todos.

Abranda minha ânsia em querer tudo onde pouco existe,

já que a constância do Bem faz sua própria colheita.

Concede-me a modéstia para saber que não tenho riquezas para dar,

mas que poderei ensinar a cada um descobrir seus próprios tesouros.

Dá-me um gesto amigo para fazer de meu discípulo um amigo,

mas arranca de mim, eu te suplico, a injustiça que mata,

a prepotência, o orgulho vão, a mentira que, já no principio,

apunhala uma vida que será, também, um pouco da minha vida.

Mestre Jesus, que eu possa, afinal, bem cumprir a tarefa

e que meus discípulos recebam, pela minha palavra,

a Benção da Tua Verdade, Sabedoria e Amor.

Autor: Wandelli Peçanha