Por Maurício Nunes / MetrôNews (texto muito bacana que li no jornal mencionado, cujo autor, Maurício, espero que considere-se homenagiado pela simplicidade e beleza com que se refere à leitura e escrita)
sábado, 19 de maio de 2012
"A difícil arte de escrever" (Maurício Nunes)
Por Maurício Nunes / MetrôNews (texto muito bacana que li no jornal mencionado, cujo autor, Maurício, espero que considere-se homenagiado pela simplicidade e beleza com que se refere à leitura e escrita)
terça-feira, 15 de maio de 2012
Quando Deus criou as mães
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
* * *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança.
Autor desconhecido
quinta-feira, 3 de maio de 2012
O PROFESSOR NA MODERNIDADE
Prece de um professor:
Jesus,Mestre Amado,permite que eu, Mestre na terra.
Honre a verdade caridosa do Teu exemplo.
Ensina-me o caminho do conhecimento,
mas, sobretudo, a simplicidade generosa do sábio.
Mostra-me Senhor o equilíbrio que deve existir
entre a bondade que afaga e energia que corrige.
Ampara-me, fortifica minha vontade,
socorra-me na vacilação da minha inteligência.
Faze-me escravo mesmo de Tua Perfeição
para que meus discípulos sejam maiores do eu sou.
Abre meu coração, Mestre, lá dentro guarda a esperança
e meu trabalho,todos os dias, será uma vitória,
apesar da incompreensão de alguns ou da indiferença de todos.
Abranda minha ânsia em querer tudo onde pouco existe,
já que a constância do Bem faz sua própria colheita.
Concede-me a modéstia para saber que não tenho riquezas para dar,
mas que poderei ensinar a cada um descobrir seus próprios tesouros.
Dá-me um gesto amigo para fazer de meu discípulo um amigo,
mas arranca de mim, eu te suplico, a injustiça que mata,
a prepotência, o orgulho vão, a mentira que, já no principio,
apunhala uma vida que será, também, um pouco da minha vida.
Mestre Jesus, que eu possa, afinal, bem cumprir a tarefa
e que meus discípulos recebam, pela minha palavra,
a Benção da Tua Verdade, Sabedoria e Amor.
Autor: Wandelli Peçanha